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No final da primeira reunião do ano do Comité de Política Monetária e poucos dias depois de o Banco Central Europeu ter decidido avançar com um programa de compra de dívida pública dos países do euro – uma receita que a Fed concluiu no ano passado, com importantes resultados -, a autoridade liderada por Janet Yellen não deixou que se perceba quando é que irá começar a subir as taxas de juro, que estão a um nível “próximo do zero” desde o pico da Grande Recessão aberta pelo colapso do subprime e pela falência do banco Lehman Brothers.
“O comité entende que pode ser paciente a decidir avançar para a normalização da política monetária”, lê-se no documento divulgado após uma reunião de dois dias em Washington, que adopta desta vez a expressão “ritmo sólido” para descrever a evolução da economia, em claro contraste com o “ritmo moderado” a que aludia nos textos anteriores.
Concluído o programa de estímulos, normalizar a política monetária significa baixar as taxas de juro. Mas a Reserva Federal mantém uma posição prudente porque, apesar de uma situação interna confortável, o mesmo não acontece em outras zonas do globo, como a China, onde as expectativas de crescimento estão agora nos 7/7,5%, e a Europa, onde existe risco de deflação e a economia não dá sinais de regresso a níveis sustentáveis de crescimento.
Os analistas admitem que até ao final deste ano, a Fed assumirá a decisão de aumentar as taxas de juro, e muitos acreditam que isso poderá acontecer no início do próximo Outono.
( notícia do público datado de 28 de Janeiro de 2015 )