Pan Gongsheng reforçou compromisso para sustentar economia e disse que política monetária se manterá expansionista
O presidente do banco central da China disse nesta terça-feira (28) que a política monetária permanecerá expansionista para dar suporte à economia no momento.
Além disso, Pan Gongsheng reforçou a necessidade por reformas estruturais ao longo do tempo para reduzir a dependência da infraestrutura e do setor imobiliário para o crescimento.
A autoridade afirmou em uma conferência em Hong Kong que o impulso econômico dos últimos meses sugere que a China atingirá sua meta de crescimento para 2023 de cerca de 5%.
LEIA TAMBÉM
- Banco Central da China divulga medidas para fortalecer economia
- Panorama da economia mundial
- Santander oferece negociação de Bitcoin e ETH para correntistas suíços
“Estou confiante de que a China terá um crescimento saudável e sustentável em 2024 e nos anos seguintes”, acrescentou.
Pan disse que espera que a inflação ao consumidor aumente nos próximos meses, já que as quedas nos preços dos alimentos, especialmente da carne suína, não serão sustentadas.
Os preços ao consumidor da China caíram em outubro, com indicadores da demanda doméstica apontando para uma fraqueza não vista desde a pandemia, enquanto a deflação nos portões de fábrica se aprofundou.
O governo lançou uma série de medidas este ano para sustentar recuperação econômica pós-pandemia, afetada por uma crise no setor imobiliário chinês, riscos de dívidas de governos locais, crescimento global lento e tensões geopolíticas.
Em outubro, a China revelou um plano para emitir 1 trilhão de yuanes (cerca de R$ 690 bilhões) em títulos soberanos até o final do ano, elevando a meta de déficit orçamentário de 2023 para 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), em relação aos 3% originais.
O banco central também implementou cortes modestos nas taxas de juros e injetou mais dinheiro na economia nos últimos meses, comprometendo-se a manter o suporte.
“No futuro, o Banco do Povo da China continuará a manter sua política monetária expansionista para dar suporte à economia”, disse Pan.
“Estou confiante de que a China terá um crescimento saudável e sustentável em 2024 e nos anos seguintes”, acrescentou.
Pan disse que espera que a inflação ao consumidor aumente nos próximos meses, já que as quedas nos preços dos alimentos, especialmente da carne suína, não serão sustentadas.
Os preços ao consumidor da China caíram em outubro, com indicadores da demanda doméstica apontando para uma fraqueza não vista desde a pandemia, enquanto a deflação nos portões de fábrica se aprofundou.
O governo lançou uma série de medidas este ano para sustentar recuperação econômica pós-pandemia, afetada por uma crise no setor imobiliário chinês, riscos de dívidas de governos locais, crescimento global lento e tensões geopolíticas.
Em outubro, a China revelou um plano para emitir 1 trilhão de yuanes (cerca de R$ 690 bilhões) em títulos soberanos até o final do ano, elevando a meta de déficit orçamentário de 2023 para 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), em relação aos 3% originais.
O banco central também implementou cortes modestos nas taxas de juros e injetou mais dinheiro na economia nos últimos meses, comprometendo-se a manter o suporte.
“No futuro, o Banco do Povo da China continuará a manter sua política monetária expansionista para dar suporte à economia”, disse Pan.