"Revisaremos para baixo nossas previsões de crescimento para a América Latina de 2% para 2014 em nossa reunião anual" de outubro, garantiu Werner durante participação na conferência anual do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), que terminou hoje em Washington e na qual foram discutidos os desafios econômicos e políticos da região.
Ele explicou que este rebaixamento é motivado pela "desaceleração" vista na região, especialmente na América do Sul, onde deu como exemplo o Brasil, a Argentina e a Venezuela. Werner esteve acompanhado em uma mesa-redonda do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno; o presidente do CAF, Enrique García; e o vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Jorge Familiar.
Deste modo, se consolida a tendência à queda da economia latino-americana, após anos de crescimento sustentado acima de 3%. Em julho, a instituição dirigida por Christine Lagarde já rebaixou suas projeções de crescimento para a América Latina e o Caribe em 2014, de 2,5% previstos em abril para 2%, como consequência do esfriamento nas duas principais economias, Brasil e México.
O fundo apresentará seu novo relatório de "Perspectivas Econômicas Globais", no qual analisará os principais desafios, por ocasião de sua reunião anual que acontecerá de 10 a 12 de outubro em Washington.