Mota-Engil 4,72€ (+7,03%) Os títulos da construtora apresentam-se com a maior valorização intradiária desde o início de Junho na véspera da divulgação das contas do segundo trimestre. O colapso do BES obrigou a Mota a adiar a dispersão, na bolsa de Londres, da ‘holding' que reúne os seus negócios africanos. A apresentação de resultados pode ser um bom momento para fazer um ponto de situação. Telecom Italia 0,86€ (+3,29%) A possibilidade de a operadora italiana, que está a disputar a brasileira GVT contra a Telefónica, vender a sua posição na Tim à Oi foi bem recebida pelos investidores. Tanto em Milão como em Lisboa, onde a Portugal Telecom (+6,37%) continua dominada por forte pressão compradora, e em São Paulo, onde os títulos da Oi ganham mais de 6%. S&P 500 2.000,18 pontos (+0,02%) O máximo histórico de ontem acima dos dois mil pontos impôs alguma cautela no arranque da sessão nova-iorquina. Alguns analistas argumentam que as tensões geopolíticas contribuem para o arrefecimento do apetite por risco em Wall Street. Taxa portuguesa a 10 anos 3,014% (-0,028) O risco associado à dívida pública nacional em mercado secundário acompanha a descida generalizada dos soberanos europeus. Um movimento que reflecte a expectativa de que o BCE vai implementar em breve novos estímulos monetários. Euro 1,3181$ (-0,11%) O euro recupera de mínimos de 11 meses contra o dólar norte-americano, depois de o ministro alemão das Finanças ter afirmado que as declarações de Mario Draghi em Jackson Hole - em que advogou um maior contributo da política orçamental para a retoma económica -, foram "mal interpretadas". Brent 102,82$ (+0,31%) Os preços do petróleo continuam em alta, com o mercado a antecipar que o Departamento de Energia norte-americano vai dar hoje conta de que as reservas do país caíram na semana passada, um sinal de maior consumo.
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