Discussão do artigo "Do básico ao intermediário: Array e String (III)"

 

Novo artigo Do básico ao intermediário: Array e String (III) foi publicado:

Neste artigo iremos ver duas coisas. A primeira é como a biblioteca padrão consegue transformar valores binários em outras formas de representação, como octal, decimal e hexadecimal. A segunda coisa será a de como poderíamos com o conhecimento mostrado até aqui, definir uma largura para nossa senha, baseada em uma frase secreta. O conteúdo exposto aqui, visa e tem como objetivo, pura e simplesmente a didática. De modo algum deve ser encarado como sendo, uma aplicação cuja finalidade não venha a ser o aprendizado e estudo dos conceitos mostrados.

Uma das tarefas mais comuns em programação, é a tradução e tratamento de informações ou banco de dados. Programação tem tudo a ver com isto. Se você está pensando em aprender como programar, mas não entende. Ou ainda não compreendeu, que o objetivo de uma aplicação, é criar dados que o computador consiga compreender. E depois traduzir estes valores em uma informação que humanos compreendem. Você está seguindo um caminho totalmente errado. É melhor parar e começar tudo a partir do zero. Pois de fato, programação é totalmente baseada neste simples princípio. Temos uma informação e precisamos fazer com que o computador consiga compreender esta informação. Depois que o computador gerar um resultado, precisamos traduzir este mesmo resultado para algo que consigamos compreender.

Computadores são muitos bons para trabalhar com zeros e uns. Mas são completamente inúteis se precisar trabalhar com qualquer outro tipo de informação. A mesma coisa acontece com os humanos. Eles são horríveis em entender o que um monte de zeros e uns significam. Porém conseguem compreender perfeitamente o significado de uma palavra, ou gráfico.

Agora, podemos falar de maneira mais simples, sobre algumas coisas. No início da era da informática, os primeiros processadores tinham em se OpCode, que é um set de instruções. Códigos para trabalhar com valores decimais. Sim, meu caro leitor, os primeiros processadores conseguiam entender o que era um 8 ou um 5. Estas instruções faziam parte do chamado set BCD. Já que permitiam os processadores usarem números que para nos humanos faziam sentido. Porém usando uma lógica binárias. No entanto, com o passar do tempo, estas instruções BCD, caíram em desuso. Já que era muito mais complicado, ensinar, ou melhor dizendo, criar um circuito, capaz de fazer cálculos decimais do que fazer os cálculos em binário e depois converter em decimal. Assim sendo, passou a ser responsabilidade do programador, criar e efetuar está tradução. Tanto que no início, existia uma verdadeira salada de frutas, quando o assunto era ponto flutuante. Mas isto irá ser explicado em um outro momento. Já que com as atuais ferramentas que formam mostradas e explicadas até este momento, não seria possível explicar como o sistema de ponto flutuante funciona. Preciso explicar mais alguns conceitos antes de explicar como o ponto flutuante funciona.