A construção do maior gasoduto russo para Chinesa, a chamado Força de Sibéria ('Sila Sibiri' em russo), começará o 1 de setembro. Levará ao país asiático 38.000 milhões de metros cúbicos de gás desde os campos petroleiros de Rússia oriental.
Segundo a agência Interfax, a cerimônia solene da solda inicial de canos terá lugar na cidade de Yakutsk, capital da república de Yakutia, em Sibéria nordeste. Os preparativos para a construção do gasoduto Força de Sibéria foram discutidos pelo presidente de Gazprom, Alexéi Miller, e o embaixador chinês, Li Hui, quem sublinhou que a empresa de gás russa é a força impulsora da cooperação entre Rússia e Chinesa.
Um campo de
gás incomparável
O gasoduto Força de Sibéria segue o traçado oriental dos dois estudados pelos países para proporcionar hidrocarbonetos a Chinesa. O conduto terá uma longitude aproximada de 4.800 quilómetros. Sua infra-estrutura reunirá os recursos das jazidas de Chayandá e Kovyktá, em Sibéria oriental.
O campo de gás de Chayandá, na república de Yakutia, pertence a uma categoria única: contém ao redor de 1,45 bilhões de metros cúbicos de gás e para perto de 93 milhões de toneladas de hidrocarbonetos líquidos. Quando esteja completamente desenvolvido, no campo produzir-se-ão até 25.000 milhões de metros cúbicos de gás e ao menos 1,5 milhões de toneladas de petróleo ao ano.
Apesar de que Chinesa adquire só 38.000 milhões de metros cúbicos de gás russo ao ano, as capacidades do gasoduto Força de Sibéria atingem 64.000 milhões de metros cúbicos. Desconhece-se quem será o destinatário do gás restante, ainda que anteriormente a Índia mostrou interesse pelos hidrocarbonetos russos fornecidos mediante gasodutos.