Um relatório da Academia Chinesa de Ciências Sociais, o principal organismo governamental de estudo e análise do país, aponta para um crescimento de 6,9% da economia chinesa, em 2015, o valor mais baixo dos últimos 25 anos.
É um valor dentro dos "cerca de 7%" preconizados em março pelo Governo, durante a Assembleia Nacional Popular (parlamento).
Segundo o mesmo documento, a economia chinesa depende agora do desenvolvimento de infraestruturas (incluindo grandes projetos além-fronteiras) e do consumo interno, como motores de crescimento.
No mesmo dia, o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) reviu a sua previsão de crescimento da China para 6,8%, abaixo dos 7,2% que apontou em março, justificando com a fraca procura externa, um dos principais motores da economia chinesa.
Segunda economia mundial, a seguir aos Estados Unidos, a China tem sido o motor da recuperação global desde a crise financeira de 2008.