Os juros futuros iniciam a sessão desta segunda-feira, 04, em viés de alta, acompanhando o movimento do dólar, enquanto os agentes aguardam a ata do Copom referente à última reunião de política monetária, principalmente depois de o Banco Central ter replicado sem qualquer alteração o comunicado que acompanhou a decisão de elevar a taxa básica de juros em 0,50 pp, para 13,25% ao ano, na semana passada.
Às 9h27, o DI para janeiro de 2016 tinha taxa de 13,70%, ante 13,67% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 13,51%, na mínima, ante 13,46% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2021 tinha taxa de 12,81%, também na mínima, ante 12,74% na quinta-feira. Nos Estados Unidos, o juro da T-note de 10 anos subia a 2,103%, ante 2,129% no fim da tarde de sexta-feira.
Mais cedo, a pesquisa Focus mostrou, pela terceira semana consecutiva, elevação na previsão dos analistas para o IPCA deste ano, para 8,26%, ante 8,25% na semana anterior. Para o fim de 2016, a mediana foi mantida em 5,60%. Já a expectativa de retração do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 passou de 1,10% para 1,18%, e a estimativa para a Selic no fim deste ano, de 13,25% para 13,50%.
No exterior, as principais bolsas europeias e os índices futuros em Nova York retornam do feriado do Dia do Trabalho em alta, sustentadas por dados de atividade da zona do euro. Embora os números tenham mostrado queda da indústria, eles vieram acima da expectativa e se seguraram acima do nível de 50, o que representa expansão. A notícia de que autoridades da União Europeia e da Grécia relataram progresso nas negociações sobre a ajuda financeira em Atenas também contribui para os ganhos.