As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com algumas delas impulsionadas pelo forte desempenho dos índices acionários em Nova York ontem, em especial do Nasdaq, que encerrou a sessão no maior nível da história.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,8%, a 28.060,98 pontos, em boa parte influenciado por seu maior componente, o HSBC, que disparou 4,2% após revelar que estuda a possibilidade de mudar o local de sua sede, hoje em Londres. Com isso, o mercado em Hong Kong garantiu ganhos pela sexta semana consecutiva, de 1,5%.
Na bolsa taiwanesa, a valorização do Taiex foi ainda maior, de 1,2%, a 9.913,28 pontos, alcançando o maior nível em 15 anos. Também avançaram o índice filipino PSEi (+0,7%, a 7.947,25 pontos) e o FTSE Straits Times (+0,29%, a 3.513,00 pontos), de Cingapura.
Na China, por outro lado, o Xangai Composto terminou o pregão em baixa de 0,5%, a 4.393,69 pontos, na esteira de um rali que se estendeu por três dias. Para analistas, o fato de o principal índice chinês não ter conseguido se manter acima do nível psicologicamente importante de 4.400 pontos sugere que o mercado local está em modo de consolidação após os ganhos recentes.
O dia também foi de perdas em Seul, onde o índice sul-coreano recuou 0,63%, a 2.159,80 pontos.
Na Oceania, por outro lado, a bolsa australiana teve alta robusta, favorecida por ações de mineradoras e petroleiras, graças a aumentos vistos ontem nos preços do petróleo, do minério de ferro e do ouro. O S&P/ASX 200, que reúne as empresas mais negociadas em Sydney, subiu 1,5%, a 5.933,30 pontos, encerrando a semana com avanço de 0,9%.
No setor minerador australiano, BHP Billiton e Rio Tinto, dois dos maiores produtores mundiais de minério de ferro, ganharam 3,2% e 2,7%, respectivamente, enquanto a Fortescue Metals saltou 5,7%. Entre as petroleiras, destacaram-se em Sydney a Woodside Petroleum (+1,7%), a Oil Search (+2,8%) e a Santos (+2,6%). Com informações da Dow Jones Newswires.