A Fed deverá deixar as suas taxas de referência inalteradas e próximas de zero (entre 0% e 0,25%), um nível que se mantém desde a crise financeira de 2008.
Mas, muitos economistas esperam que o banco central deixe de dizer que "pode ser paciente" antes de uma normalização da política monetária, o que pode assinalar uma primeira subida das taxas de juro a partir de junho, provavelmente em setembro, se a recuperação da economia norte-americana continuar.
A presidente da Fed, Janet Yellen, dará uma conferência de imprensa na quarta-feira após a reunião.
Os mercados estarão atentos ao impacto da reunião no dólar, que desde o início deste ano tem conhecido uma forte valorização em relação ao euro, numa altura em que se antecipa a subida das taxas de juro nos Estados Unidos e quando o Banco Central Europeu deu início a um programa alargado de compra de ativos para impulsionar a economia na zona euro.
A Fed deverá também divulgar na quarta-feira as suas previsões macroeconómicas, que podem ser melhores quanto ao desemprego, mas menos otimistas em relação ao crescimento e à inflação, afirmam vários economistas. Alguns indicadores económicos divulgados desde o início do ano e numa época de inverno rigoroso têm sido fracos (construção de casas, vendas a retalho, encomendas industriais).